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Beneficiado por decisão do STF, Tiririca retoma paródia de Roberto Carlos

Depois de uma batalha jurídica que terminou no Supremo Tribunal Federal (STF), Tiririca (PL) voltou a fazer uma paródia inspirada no cantor Roberto Carlos, em seu espaço na propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão.

Candidato à Câmara dos Deputados em São Paulo, Tiririca usou nesta terça-feira, 30, um trecho da música O Portão na propaganda eleitoral, além de se caracterizar como Roberto Carlos. O deputado federal do Partido Liberal já havia tido problemas em outras eleições em razão de suposta infração a direitos autorais.

Eu votei, de novo eu vou votar. Tiririca, Brasília é seu lugar“, diz um trecho da paródia, trocando a letra do clássico de Roberto Carlos.

Em 2014, a gravadora EMI acionou a Justiça contra Tiririca em razão do uso de O Portão no horário eleitoral gratuito. A empresa responsável pela carreira de Roberto Carlos obteve decisão favorável do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) somente em 2017, com o humorista condenado a pagar indenização por violar os direitos autorais da obra.

No entanto, a defesa do deputado federal recorreu ao STJ e conseguiu reverter a decisão em 2019. Na última semana, acionado pela EMI, o Supremo concluiu que candidatos a cargos políticos podem fazer paródias, sem haver necessidade de pedir autorização previamente ao detentor dos direitos autorais.

Novo número de campanha

Tiririca foi envolvido em uma polêmica nos meses prévios à campanha, em razão da perda de seu tradicional número de campanha, cedido pelo PL a Eduardo Bolsonaro neste ano. O filho do presidente se filiou ao partido no fim de 2021. Em entrevistas, o humorista expôs o incômodo com a situação e chegou a ameaçar não disputar a eleição.

Em 2010, o humorista se elegeu com a escolha de 1.353.820 eleitores. No último pleito, no entanto, foram pouco mais de 450 mil votos.

Em 12 anos como parlamentar, Tiririca teve um projeto de lei aprovado, em proposta que altera a Lei Rouanet para adicionar atividades circenses como manifestações culturais. Apesar de passar pela Câmara, a iniciativa está tramitando no Senado desde 2017.

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