A Organização Mundial da Saúde Animal alterou o status do caso de vaca louca recentemente descoberto no Brasil. A partir desta segunda-feira, 6, o órgão passou a considerá-lo “resolvido”. A mudança é mais um passo para a retomada das exportações de carne bovina brasileira para a China.

De acordo com Bruno de Jesus Andrade, diretor técnico do Instituto Mato-Grossense da Carne, a alteração atesta a ausência de risco de transmissão na pecuária nacional. “Agora, é uma questão de articulação política do Itamaraty para negociar com os chineses”, explicou.

No fim de fevereiro, a suspeita de um caso de vaca louca no Pará obrigou o Brasil a suspender as exportações de carne bovina para a China. A medida ocorreu em razão de um acordo entre os dois países.

A grande preocupação dos chineses se dá em razão da forma clássica da doença, que é altamente transmissível e fatal. Contudo, exames realizados em Alberta, no Canadá, provaram que o caso paraense se refere a uma versão atípica — sem transmissibilidade e risco de morte.

O desfecho para o problema é acompanhado de perto pelos produtores, porque o mercado chinês é o principal importador de carne bovina do Brasil. Dos US$ 13 bilhões que os exportadores brasileiros faturaram com vendas desse tipo de proteína em 2022, US$ 8 bilhões vieram da China, ou seja, quase 60% de toda a receita dos embarques do setor.





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