Ele disse que respeita a posição do presidente da Casa, deputado Adriano Galdino, mas que ele tem que compreender que não é maior que a Constituição Federal.
Virgolino explicou que o porte de arma conferido a um delegado de Polícia está descrito no Estatuto do Armamento, na Lei que trata do porte de arma, na Legislação Estadual e no artigo 144 da Constituição Federal. “Até onde eu sei, as decisões do presidente da Assembleia não são maiores que a Constituição Federal”, disse.
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O deputado lembrou que é delegado e que já enfrentou as maiores facções do Brasil e que não vai ser o presidente quem vai desarmá-lo.
Ele afirmou que só anda armado, vai continuar armado até porque está amparado por lei e que não vai admitir qualquer tipo de atitude de quem quer seja de retirar o seu direito.
“Quem fizer qualquer atitude que me constranja, será preso em flagrante delito, inclusive, se for deputado”, esbravejou.
Ele destacou ainda que tem capacidade para andar armado, fez cursos técnicos e psicológicos, manuseia armas há mais de 20 anos e que nunca se envolveu em nenhuma ação negativa com arma de fogo.
“Eu acho que o presidente deveria baixar uma portaria para evitar que deputados que respondem a processos por corrupção entrassem na Assembleia. “Acho que seria mais benéfico para a população do que se envolver nesse tipo de discussão”, avaliou.
Matéria de Hacéldama Borba para paraibaonline