Os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que o desemprego no Brasil está menor que no fim do governo Dilma Rousseff (PT). Divulgada nesta quinta-feira, 26, a taxa de desocupação estimada pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) caiu para 8,7% no terceiro trimestre de 2022. Em agosto de 2016, quando o Congresso o concluiu impeachment da petista, o índice estava entre 11,4% e 11,9%.
No primeiro trimestre de 2019, início do governo do presidente Jair Bolsonaro (PL), o desemprego estava em 12,8%. No quarto trimestre de 2019, último antes do surgimento do coronavírus, a taxa havia caído para 11,1%. Nos meses seguintes, o número de brasileiros sem ocupação começou a subir.
Ao longo da pandemia, a quantidade atingiu o pico: 14,9%, registrado pela primeira vez no terceiro trimestre de 2020. Esse resultado se repetiu no período entre janeiro e abril de 2022. Depois dessa data, o indicador começou a cair quase ininterruptamente até chegar ao nível atual. A exceção ocorreu somente no primeiro trimestre de 2022, quando o índice repetiu a mesma marca dos três meses anteriores: 11,1%.
“A taxa de desocupação segue a trajetória de queda que vem sendo observada nos últimos trimestres”, diz Adriana Beringuy, coordenadora da Pnad. “A retração dessa taxa é influenciada pela manutenção do crescimento da população ocupada.”
Atualmente, o desemprego no Brasil está no menor nível desde o terceiro trimestre de 2015: 9% — nesse período, Dilma ainda governava o país.
De acordo com o IBGE, 57,2% dos brasileiros estão empregados. Esse número inclui o trabalho formal, informal e por conta própria. É o mais alto nível de ocupação desde o trimestre encerrado em outubro de 2015.