Nesta semana, o distrito escolar de Davis, no Estado de Utah, nos EUA, removeu a Bíblia das escolas primárias e secundários por conter, segundo eles, “vulgaridade e violência”. A mudança no distrito, que atende mais de 70 mil alunos, aconteceu depois da reclamação de um pai, feita em 2022.

O homem argumentou que a Bíblia contém materiais inadequados para crianças. Em 2022, o governo local aprovou uma lei que proíbe livros “pornográficos ou indecentes” nas instituições de ensino. A maioria das obras que foram banidas se referem a ideologia de gênero.

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Os coordenadores do distrito disseram que já removeram sete ou oito cópias do livro sagrado que estavam no local. Eles argumentaram que a Bíblia nunca integrou o currículo escolar dos alunos.

O distrito, contudo, não explicou os motivos da decisão ou quais partes do escrito continham “vulgaridade ou violência”. A mesma lei também está em vigor em Estados como Texas, Flórida, Missouri e Carolina do Sul.

Conforme o jornal Salt Lake Tribune, o pai que reclamou da Bíblia disse que o livro sagrado “não traz valores sérios para os menores de idade porque é pornográfico de acordo com a lei aprovada em 2022”.

O deputado Republicano Ken Ivory, autor da legislação, havia dito que a remoção da Bíblia com base na legi era uma “zombaria”. Contudo, recuou nesta semana dizendo que a leitura do escrito é “desafiadora” para crianças mais novas.

A decisão do distrito determinou que o conteúdo da Bíblia não viola a lei de 2022, mas que contém “vulgaridade ou violência inadequada para estudantes mais jovens”.

A escritura sagrada permanece disponível para alunos do Ensino Médio. Em entrevista à CBS News, Bob Johnson, pai de um aluno do distrito, disse que é contrário à remoção da Bíblia da instituição de ensino.

“Não consigo pensar o que há na Bíblia que precise ser retirado. Não é como se ela possuísse figuras ou imagens”, declarou Johnson.

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