As eleições de 2022 terão um número recorde de mulheres concorrendo à Presidência da República, com quatro candidatas entre 12. No pleito de outubro, Simone Tebet (MDB), Soraya Thronicke (União Brasil), Vera Lúcia (PSTU) e Sofia Manzano (PCB) tentam conquistar a preferência dos eleitores e chegar ao Palácio do Planalto. 

Nas eleições gerais deste ano, considerando as disputas pela Câmara, pelo Senado e pelo Planalto, as candidaturas femininas somam 33%. O crescimento equivale a 2,2% no total dessas candidaturas, em comparação com o pleito de 2018. No entanto, a alta indica uma desaceleração, se comparada com as eleições anteriores. Entre 2010 e 2014, o crescimento foi de 60,6%. De 2014 a 2018, foi de 13,3%.

Há quatro anos, 68% dos candidatos eram homens. Em 2022, os candidatos do sexo masculino representam 67% das candidaturas.

Escolaridade

O porcentual de candidatos (incluindo homens e mulheres) que cursaram o ensino superior em 2018 era de 48%. Neste ano, o número é de aproximadamente 55%. Entre os candidatos, mais da metade completou o ensino superior. Ao mesmo tempo, apenas 17,4% dos brasileiros com 25 anos ou mais alcançaram esse grau de escolaridade.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os pardos representam 46,8% da população, seguidos por brancos (42,7%) e pretos (9,4%) — incluindo homens e mulheres. Nos pedidos de registro enviados ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por sua vez, os pardos representam 35,6%. As candidaturas de pretos chegaram a quase 14% em 2022, enquanto atingiram cerca de 11% em 2018.

Estado civil

Nas eleições de 2022, o percentual de candidatos casados (incluindo homens e mulheres) se manteve similar ao verificado há quatro anos. Eles representavam 54% dos candidatos em 2018 e, neste ano, somam 53%. Os solteiros, por sua vez, correspondem a 32% dos candidatos. Os divorciados (13%) e os viúvos (2%) completam a lista.

Faixa etária

A maioria dos registros de candidatos nas eleições deste ano (13,5 mil) está concentrada na faixa etária de 40 a 54 anos (47,8%). Entre 55 e 69 anos, há 7,7 mil registros.

Comparação entre os partidos

Proporcionalmente, o Partido da Mobilização Nacional (PMN) lidera entre as legendas com mais candidatos pardos (44,5%) — incluindo homens e mulheres. O PSTU, por sua vez, é o que tem a maior proporção de pretos (38,6%).

O Novo é o partido com a menor proporção de registros de candidatos pardos (15,3%) e de pretos (3,9%). A sigla tem ainda a maior concentração de brancos (79,8%). O partido empata com PRTB, Agir e Democracia Cristã entre os que dedicam os menores números de candidaturas para mulheres (31%). O Unidade Popular tem a maior representação feminina, com 68%.

Leia mais: “Rosa também acha que só a ditadura salva a democracia”, artigo de Augusto Nunes publicado na Edição 130 da Revista Oeste

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