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Falta de Confiança Aumenta e Empresários Articulam Afastamento de Cassiano Pereira da Presidência da FIEP

A permanência do empresário Cassiano Pereira à frente da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (FIEP) está cada vez mais insustentável. Cresce, entre os conselheiros e membros do setor produtivo, o movimento pelo seu afastamento, motivado pela perda de confiança em sua liderança e por uma série de atitudes controversas desde que assumiu o cargo.

Cassiano Pereira chegou à presidência da FIEP em meio a uma crise interna, após romper com o ex-presidente Buega Gadelha, de quem era o primeiro vice. Segundo relatos de empresários ligados à instituição, Cassiano teria se aliado a opositores de Buega nos bastidores, aproveitando-se de denúncias de corrupção que fragilizaram a antiga gestão para consolidar sua ascensão ao poder.

Desde então, sua condução da FIEP tem gerado forte insatisfação. Funcionários com décadas de serviços prestados à entidade estão sendo demitidos sumariamente, e decisões administrativas têm sido tomadas sem diálogo com os conselhos e sem considerar o legado de conquistas históricas das instituições ligadas ao Sistema Indústria, como o SESI e o SENAI.

A revolta entre os empresários é crescente. Muitos, que inicialmente apoiaram Cassiano por falta de alternativas, hoje reconhecem o equívoco. “O nome mais preparado e alinhado aos valores da FIEP era o de José Williams”, afirma um empresário que integra o conselho da entidade e prefere o anonimato.

Além da condução considerada desastrosa, um novo fator agrava a situação: Cassiano Pereira é proprietário da Mibra Minérios Ltda., empresa atualmente em processo de falência devido a dívidas milionárias com o Banco do Nordeste. O processo está em fase de leilão, embora manobras jurídicas estejam retardando o desfecho. O fato lança sérias dúvidas sobre sua capacidade de representar o empresariado paraibano.

“É inconcebível que um empresário envolvido em processo de falência e inadimplência com instituição financeira pública esteja à frente de uma das maiores entidades do setor produtivo estadual. Cassiano não possui as condições éticas, morais nem administrativas para continuar na presidência da FIEP”, reforça outro membro do setor, que também opta por não se identificar.

O clima é de urgência. Conselheiros defendem uma intervenção imediata e pedem auditoria sobre os atos administrativos de Cassiano desde que assumiu o cargo. Para muitos, o resgate da credibilidade e da missão institucional da FIEP só será possível com sua saída definitiva da presidência.

O portal mnegreiros.com disponibiliza o espaço para a presidência, caso tenha interesse.


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