O Parlamento da Finlândia aprovou nesta quarta-feira, 1º, a adesão à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), para a qual o país precisa ainda da ratificação da Hungria e da Turquia.

Pelo temor da invasão russa na Ucrânia, a Finlândia decidiu cancelar a política de não alinhamento militar, em vigor desde a década de 1990, abandonando a postura de neutralidade, e se candidatou à Otan, em maio de 2022.

O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, defendeu a adesão da Finlândia e da Suécia na organização e pediu à Turquia e à Hungria para ratificarem a entrada dos dois países na aliança, na terça-feira 28.

A entrada dos países do extremo norte europeu tem apoio quase unânime dos partidos políticos da Finlândia, incluindo aqueles que eram contra a Otan antes do início da invasão russa na Ucrânia.

Os deputados finlandeses aprovaram por 184 votos a favor uma lei que permite a entrada do país na aliança militar. Apenas um pequeno grupo de deputados de extrema esquerda e de extrema direita votou contra.

A aprovação da lei não significa que o país fará parte da Otan, mas estabelece um cronograma claro para a adesão da Finlândia.

Stoltenberg disse que o mais importante não é a entrada da Finlândia e da Suécia simultaneamente, mas que a adesão ocorra o mais rapidamente possível.

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