A governadora em exercício do Distrito Federal (DF), Celina Leão (PP), manifestou nesta quinta-feira, 26, preocupação com a transferência de Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, para a Penitência Federal de Brasília. Ele é considerado um dos principais líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC).

“Não é uma notícia que agrada ao governo do Distrito Federal, mas não cabe a nós tomarmos essa decisão”, disse Celina, em coletiva de imprensa. “Conversamos com o interventor [Ricardo Cappelli] e tenho certeza de que nosso secretário de segurança fará toda a gestão, para que não tenha nenhuma movimentação nem instabilidade no nosso sistema prisional.”

O ex-ministro da Justiça Anderson Torres havia determinado a saída de Marcola dos presídios da capital em março de 2022. Na ocasião, o governador Ibaneis Rocha (MDB) havia intercedido pela transferência.

Ordem de Dino

A transferência de Marcola ocorreu na quarta-feira 25, por ordem do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino. Ele alegou que havia um suposto risco de fuga do criminoso da Penitenciária Federal de Porto Velho, onde o líder do PCC estava desde o ano passado.

Marcola permaneceu na Penitenciária Federal de Brasília por três anos. Foi removido para Rondônia, segundo Ibaneis, por supostamente estar atraindo outros criminosos para a região.

Preso há 24 anos, Marcola já havia passado pela Penitenciária Federal de Porto Velho, em 2019. Antes disso, estava na Penitenciária de Presidente Venceslau, no interior de São Paulo. O líder do PCC acumula condenações por diversos crimes, incluindo formação de quadrilha, homicídio e tráfico de drogas, que somam mais de 300 anos.

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