O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), disse nesta segunda-feira, 16, que não vê motivos para investigar os deputados federais eleitos André Fernandes (PL-CE), Clarissa Tércio (PP-PE) e Nikolas Ferreira (PL-MG), que teriam incitado vândalos a invadirem o Congresso, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF).

“Não vi nenhum ato que corroborasse com os inquéritos”, disse Lira, referindo-se ao pedido do Ministério Público Federal feito ao STF na quarta-feira 11. O parlamentar também disse que, em alguns casos, as publicações citadas pelos procuradores para sustentar o pedido de investigação foram publicadas até seis meses antes dos atos de vandalismo.

Os deputados eleitos são alvos de uma petição pelo Grupo Prerrogativas, que tenta impedir a posse dos parlamentares sob a acusação de terem ferido o decoro parlamentar ao “apoiarem” os ataques aos Três Poderes.

Ao ser indagado se o ex-presidente Jair Bolsonaro poderia ser responsabilizado pelas manifestações em Brasília, Lira disse que responde apenas por si mesmo. “Cada um responde pelo que faz”, disse o presidente da Câmara. “Meu CPF é um, o do presidente é outro. Temos de ter calma neste momento, investigar todos os aspectos. Todos que praticaram e contribuíram para estes atos de vandalismo precisam ser severamente punidos.”

Lira avisou que os deputados que relativizarem a gravidade ou negarem a depredação das sedes dos Três Poderes, em particular da Câmara, serão convocados a se explicar. “Estes parlamentares que andam difamando com vídeos, dizendo que houve inverdade nas agressões que a Câmara sofreu, serão chamados à responsabilidade”, advertiu. “Todos viram as cenas terríveis, violentas, gravíssimas. Eles terão de ser chamados à responsabilidade, porque um parlamentar eleito não pode divulgar fatos que não condizem com a realidade.”





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