Seleção brasileira olímpica estava no país no momento do sismo, mas ninguém se feriu, segundo CBF
EFE/Mohamed Siali Vizinhos do centro de Rabat fogem das suas casas e saem às ruas após o sismo de magnitude 6,8
O balanço oficial de vítimas do sismo próximo de Marraquexe está a ser atualizado pelo Ministério do Interior e inclui também mais de 670 feridos
O Ministério do Interior de Marrocos estima com pelo menos 820 mortos e mais de 670 feridos no mais recente balanço de vítimas do forte terramoto, com epicentro a cerca de 70 quilómetros a sudoeste de Marraquexe, que se fez sentir inclusive em Portugal, Espanha, Mali ou Argélia.
Da índia, onde decorre este fim de semana uma cimeira do G20, as reações começam a surgir poucas horas após esta catástrofe natural.
Portugal sente o abalo
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera registou o abalo marroquino pelas 23:11 horas de sexta-feira.
“Este sismo (…) foi sentido com intensidade máxima III/IV (escala de Mercalli modificada) nos concelhos de Castro Marim, Faro, Loulé, Portimão, Vila Real de Santo António (Faro), Cascais, Lisboa, Torres Vedras, Vila Franca de Xira (Lisboa), Almada, Setúbal e Sines (Setúbal)”, lê-se no comunicado do IPMA.
A comunidade internacional começa a mobilizar assistência para enviar para Marrocos.
O epicentro foi registrado na cidade de Ighil, a 63 quilômetros a sudoeste de Marrakech, a uma profundidade de 8 quilômetros, segundo o boletim. Hospedada na cidade de Fez, a Seleção olímpica brasileira sentiu os tremores no hotel. De acordo com a CBF, todos os jogadores saíram do prédio e foram para a piscina, e somente retornaram ao quarto uma hora após o sismo. Na última quinta-feira, 7, a Seleção brasileira olímpica foi derrotada pela Seleção de Marrocos Sub-23 na quinta-feira, 7, em um amistoso de preparação para o Pan-Americano, que ocorre em outubro.