Membros do Republicanos desconfiam da candidatura de Lucas e projetam ‘abandono’ de João em 2026


				
					Membros do Republicanos desconfiam da candidatura de Lucas e projetam 'abandono' de João em 2026
divulgação/Secom-PB

Na política, quase sempre, há dois discursos. Um das entrevistas, declarações públicas e vídeos nas redes sociais. E outro dos bastidores, produzidos em conversas informais e mais ‘sinceras’.

Nesse momento, o partido Republicanos, presidido na Paraíba pelo presidente da Câmara, Hugo Motta, está dividido quanto ao processo eleitoral majoritário de 2026 no Estado.

Hugo defende que a legenda esteja no palanque de Lucas Ribeiro (PP), com Nabor Wanderley (REP) e João Azevêdo (PSB) para o Senado; enquanto um outro grupo, liderado pelos deputados Adriano Galdino e Felipe Leitão, ainda advoga pela tese de candidatura própria de Galdino.

Ou, caso o projeto de Adriano não decole, defende a abertura da discussão entre apoiar Lucas ou o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena.

O jogo estaria, para essa parte do Republicanos, “zerado”.

Mas o que dizem, nos bastidores, alguns dos dissidentes do Republicanos?

O Blog conversou com três deputados da legenda. E de forma resumida e reservada eles mantêm dois pontos comuns quando falam sobre as eleições do próximo ano.

O primeiro deles é a desconfiança com a candidatura do vice-governador Lucas Ribeiro. No entendimento deles, um possível Governo Lucas seria conduzido sob a interferência do tio dele, o deputado Aguinaldo Ribeiro (PP), e da mãe, a senadora Daniella Ribeiro (PP).

Por isso a tese de “ganhar e não levar”, temida por muitos internamente.

A segunda questão é ainda mais intrigante.

Eles acreditam que os deputados Hugo Motta e Aguinaldo Ribeiro fizeram um acordo para eleger o prefeito de Patos, Nabor Wanderley, para o Senado. O projeto passaria até, caso necessário, por ‘abandonar’ a campanha de João Azevêdo para o Senado e unir esforços somente em torno de Nabor.

Dois pontos de reflexão que têm sido recorrentes…

JP


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