Presidente da Câmara diz que Executivo precisa “fazer o dever de casa” e afirma que nova alta de tributos não será bem recebida pelo Congresso

O presidente da Câmara criticou as novas propostas articuladas pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para compensar a revogação parcial do decreto que aumentou o IOF
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou nesta quarta-feira (11) que não está no cargo para “servir a projeto político de ninguém”, em clara referência ao governo do presidente Lula (PT).
A declaração foi feita durante o evento Brasília Summit, onde Motta criticou as propostas do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para compensar a revogação parcial do aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). Entre as medidas, está a taxação de investimentos antes isentos, como LCA e LCI.
“Apresentar aumento de impostos sem cortar gastos não será aceito nem pelo setor produtivo nem pelo Congresso”, afirmou. Ele também alertou para uma reação negativa das empresas e do Parlamento às medidas fiscais do Executivo.

A Medida Provisória com os reajustes no IOF deve ser publicada ainda hoje no Diário Oficial da União. A expectativa inicial era arrecadar R$ 19 bilhões em 2025, mas com os recuos, o valor caiu para R$ 6 bilhões.
Até agora, o governo tem proposto apenas aumento de tributos, sem apresentar medidas de contenção de despesas.
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Com informações do Poder 360
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