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Papa ‘faz o L’: perseguição ao petista e elogios a Dilma

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Em uma entrevista ao canal argentino C5N, o Papa Francisco defendeu o ex-presidente Lula e criticou a Justiça brasileira por condená-lo sem provas. O pontífice também elogiou a ex-presidente Dilma Rousseff, que foi afastada do cargo por um “ato administrativo menor”.

Francisco disse que Lula foi vítima de lawfare, uma prática que usa o sistema legal para fins políticos ou de perseguição pessoal. Segundo ele, os meios de comunicação iniciam esse processo ao desqualificar e colocar suspeitas sobre a pessoa. Depois, se faz um processo judicial baseado em indícios e não em fatos concretos.

“Onde está o delito aqui? Bom, sim, parece que sim. Assim que Lula foi condenado”, afirmou o papa, sugerindo que não havia provas contra o petista. O jornalista Gustavo Sylvestre concordou com o papa e disse que tanto Lula quanto Dilma são “inocentes condenados”.

Francisco também se referiu a Dilma como “uma mulher de mãos limpas” e “excelente mulher”. Ele disse que ela foi tirada do poder por um motivo insignificante e que isso foi uma injustiça. O papa ainda revelou que se reuniu duas vezes com as comissões que buscavam a libertação de Lula, uma delas liderada pelo ex-ministro Celso Amorim e outra pelo atual presidente da Argentina, Alberto Fernández.

A entrevista do papa causou repercussão no Brasil e na Argentina. Os apoiadores de Lula e Dilma celebraram as declarações do pontífice e fizeram gestos de “L” com as mãos, em referência ao nome do ex-presidente. Já os críticos do petismo acusaram o papa de interferir na política interna do Brasil e de ignorar os escândalos de corrupção envolvendo o PT.

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Com informações de Oeste

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