Em entrevista à Associated Press, Dickinson disse chegou a hora de viajar “lá atrás” com os demais passageiros ou mesmo no assento extra disponível na cabine da aeronave que estiverem voando. Indagado sobre as próximas etapas da turnê “Legacy of the Beast”, do Iron Maiden, e a possibilidade de pilotar novamente o “Ed Force One”, Dickinson respondeu:
“Oh, não, não, não, não. eu vou estar na parte de trás. Ei, olhe, eu tenho 63 anos – eu faço 64 em agosto. Você sabe, quando você chega aos 65, se você é um piloto de avião, eles simplesmente o levam para fora, certo? Então, eu vou estar sentado no banco de trás”.
O comentário sobre a idade de 65 anos é uma referência às regras de aposentadoria forçada em vigor tanto pela Administração Federal de Aviação (FAA) quanto pela Organização Internacional de Aviação Civil (ICAO).
Já o regime de turnês do Iron Maiden é impressionante para qualquer banda, mais ainda para um grupo de indivíduos na casa dos 60 a 70 anos. Dickinson, no entanto, ia além. Servia como piloto do Boeing 747, além de se apresentar por duas horas por noite, às vezes no mesmo dia do voo.
Ele, no entanto, é apaixonado por aviação e comentou na entrevista que seus dias na companhia aérea eram mais “rock and roll” dos que as horas que passava com o Iron Maiden no palco.
Reportagem de Carlos Ferreira para Aeroin com imagens pesquisadas por blogdonegreiros1.com