O recente destaque da estilista portuguesa Manon Desouse, responsável por alguns dos figurinos mais comentados da cantora Sabrina Carpenter, deixou claro para as novas gerações de aspirantes à carreira artística algo que antes era privilégio dos bastidores: a imagem é tão poderosa quanto a música.
Ao transformar roupas em narrativas visuais Manon não apenas vestiu Sabrina. Ela reforçou a identidade da artista no palco global, viralizou nas redes e atraiu a atenção de publicações como a Vogue Espanha e o Billboard Style.
Mais do que moda: estilo é estratégia artística.
A moda como linguagem e afirmação
A função de um estilista vai muito além de criar roupas bonitas. Ele participa ativamente da construção narrativa de um artista, ajudando a expressar quem ele é, o que deseja comunicar e como quer ser lembrado. No mundo da música pop — onde cada turnê, videoclipe ou aparição pública é uma oportunidade de contar uma história — o figurino se torna uma extensão da voz do artista.
No caso de Manon Desouse, ao criar peças exclusivas e performáticas para Sabrina Carpenter durante suas apresentações na The Eras Tour, a estilista mostrou como o figurino pode definir um momento marcante na carreira e ainda gerar engajamento orgânico em escala global.
Quando o figurino vira ícone cultural
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- Sabrina Carpenter e Manon Desouse (na foto logo acima): nos palcos da The Eras Tour, os figurinos criados por Desouse ajudaram a projetar uma imagem de popstar confiante e sofisticada, traduzindo em estilo o crescimento artístico de Carpenter e marcando sua estreia global diante dos fãs de Taylor Swift.
- Cher e Bob Mackie (em destaque na imagem): nos anos 70 e 80, os looks teatrais criados por Mackie para Cher ajudaram a transformá-la em sinônimo de extravagância e ousadia.
- Madonna e Jean-Paul Gaultier: o corset de cone da Blonde Ambition Tour (1990) virou símbolo de empoderamento feminino e provocação pop.
- Lady Gaga e Nicola Formichetti (que aparecem juntos na foto): a estética camaleônica da artista nos anos 2010 consolidou o estilo como pilar central de sua identidade.
- Harry Styles e Harry Lambert (em destaque na imagem logo abaixo): juntos, eles redefiniram o visual do pop masculino moderno, explorando a moda sem gênero como manifesto estético.
O Palco Como Vitrine e Prova Final do Artista
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Mais do que uma apresentação ao vivo, o palco é o teste definitivo da totalidade artística de um performer. É ali que voz, presença, visual, coreografia, interpretação e conexão com o público se fundem para revelar quem é, de fato, um artista completo.
Neste contexto, o visual deixa de ser coadjuvante e se transforma em protagonista silencioso. A maneira como um artista se apresenta visualmente contribui não só para a narrativa daquele momento, mas também para a forma como será lembrado para sempre — pelos fãs, pela indústria e pela história da cultura pop.
Se a voz encanta e o carisma aproxima, é a imagem que eterniza.
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Por isso, estilistas como Manon Desouse, Nicola Formichetti, Jean-Paul Gaultier e tantos outros não apenas vestem artistas: eles escrevem, com tecidos e silhuetas, capítulos visuais da música que atravessam gerações.
[Antena 1]
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