Quem acompanha a mídia faz logo uma descoberta surpreendente: os partidos e os políticos de esquerda agora são chamados de “centro” ou “centro-esquerda”. E qualquer força política que se oponha a essa “centro-esquerda” agora é automaticamente chamada de extrema direita, representada pelo “fascismo”. Mas essa não é uma representação correta da realidade.
“Fascismo não é o oposto, e muito menos o contrário do comunismo; na verdade, é sua alma gêmea”, constatou o cientista político Roberto Motta, em artigo publicado na Edição 127 da Revista Oeste. “Fascismo e comunismo são monstros gerados do mesmo ovo de serpente. Ambos têm o mesmo objetivo: colocar no poder um pequeno grupo que goza de poder absoluto, enquanto a maioria da sociedade é reduzida à servidão e à pobreza mais absoluta.”
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“A diferença entre a direita e o que se convencionou chamar de ‘extrema direita’ não é de intensidade, mas de natureza. O pensamento político e as práticas das correntes políticas de direita nada têm a ver com o que se convencionou chamar de ‘extrema direita’. É fácil constatar isso: a direita moderna é formada por conservadores, liberais e libertários. Todas essas correntes de pensamento têm como foco o indivíduo. Todas elas consideram os direitos à vida, à liberdade e à propriedade como direitos naturais sagrados.
“Todas as correntes de pensamento da direita pregam um Estado enxuto, cuja função principal é garantir os direitos do indivíduo — direitos que foram dados pelo Criador, não pelo Estado — e interferir o mínimo possível na vida e na iniciativa privadas. Isso é exatamente o oposto do que pregam as ideologias chamadas de “extrema direita” como fascismo e nazismo.”
“Elementos inquestionáveis: há inúmeras semelhanças entre as doutrinas fascista e comunista; o passado socialista de Mussolini, o líder italiano inspirador do fascismo; e o fato histórico, facilmente comprovável, de que nazismo é uma abreviatura do termo alemão que significa ‘nacional-socialismo’, ou socialismo nacional. O nome completo do partido nazista alemão era Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães. O nome diz tudo. Por que algum partido se denominaria socialista, se não o fosse?”
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A Edição 127 da Revista Oeste vai além do artigo do cientista político Roberto Motta. A publicação digital conta com reportagens especiais e artigos de J.R. Guzzo, Augusto Nunes, Silvio Navarro, Guilherme Fiuza, Ana Paula Henkel, Caio Coppolla, Rodrigo Constantino, Bruno Meyer, Dagomir Marquezi, entre outros.
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Leia o artigo completo de Roberto Motta na Edição 127 da Revista Oeste
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