A passagem do ex-governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PT) pelo município de Patos no último sábado, 12, foi ruidosa. Em suas redes sociais, o pré-candidato ao Senado denunciou ter sido barrado na porta dos estúdios da Arapuan FM. “Ao chegar aqui e ser cumprimentado por Isaías Nóbrega, que é uma pessoa amável, fui informado de forma constrangida por ele, que não tem nada a ver com isso, de um telefonema de João Gregório dizendo que eu não podia dar entrevista aqui. 

E que Luís Tôrres, aquele que já foi secretário, disse que teria que passar por lá a minha entrevista. Eles querem barrar a mando da Secretaria de Comunicação, em nome do dinheiro que recebem, minha voz e tudo que fizemos por Patos. Mas é claro que isso vai ser um tiro no pé. Lamento profundamente que uma concessão pública seja mandada por uma secretaria de Comunicação de forma tão aberta”, disse Ricardo no vídeo que pode ser conferido abaixo.

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 No início da tarde de hoje, os apresentadores Gutemberg Cardoso e Luís Tôrres comentaram o assunto e negaram que tenha havido censura a Ricardo Coutinho. Gutemberg afirmou ter convidado o ex-governador para uma entrevista na emissora em João Pessoa no dia 25 de janeiro. Ricardo teria negado e estipulado uma nova data, citando que não seria possível naquele dia. “Eu insisti e em outra data ele disse que ainda não poderia. Lá em Patos, Ricardo fazendo seu périplo conseguiu através de um advogado, uma entrevista para a afiliada antes de vir à cabeça de rede. 

Seria algo como se a Tv Cabo Branco entrevistasse Ciro Gomes antes de uma estratégia da Globo nacional. Ricardo está exercendo sua política e acusou Nonato Bandeira… o que tem a ver Nonato com nossa pauta? Todos vêm aqui. Não existe isso. Luís nem sabia dessa tratativa de entrevistar Ricardo. Portanto, não tem essa de censura. Mas, tem uma hierarquia. Toda empresa tem isso. A gente quer Ricardo aqui. Agora, Ricardo, se sua plataforma política é essa, evolua”.

Em seguida, foi a vez de Luís Tôrres comentar o assunto: “O ex-governador deu recentemente uma entrevista ao nosso colega Adelton Alves e só citou duas empresas nas quais ele não estaria falando. E nenhuma delas era a Arapuan. 


Porque ele tinha convites feitos e espaço na Arapuan. Ricardo, a gente quer acreditar que você diz a verdade quando se defende das suas acusações, mas como acreditar nisso se você nas acusações inventa, diz inverdades e exagera?”.

Publicação de parlamentopb

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