Temos de torcer para que “a alma mais honesta defe paíff” não pratique, no governo atual, o que pensa e diz por aí

Eu ainda não havia nascido quando Sérgio Porto, ou Stanislaw Ponte Preta, como queiram, cunhou o termo FEBEAPÁ, que inspirou o título do livro O Festival de Besteira que Assola o País. Eram os idos de 1966 e Banânia se encontrava em seu labirinto de horrores, tal qual nos mantemos até hoje, desde pelo menos 1.500 (antes, não temos registro).

Quem gosta de enxergar a vida de forma otimista poderá alegar: “o Brasil é indestrutível, afinal, já passamos por golpes, ditaduras, suicídios, impeachments, hiperinflação, moratória e, recentemente, nesta sequência, por Lula, Lula, Dilma e Bolsonaro, e ainda estamos aqui, bem ou mal, vivos e respirando (ainda que os maus odores) Lula 3.0.

Pois bem. O presidente eleito se encontra em seu primeiro rolê internacional após a posse. Começou pela Argentina, que atravessa outra de suas piores crises da história. Sim, a crise atual, assim como as passadas e as futuras, são sempre “a pior crise da história”. Pobres hermanos. Deram mais errado do que nós como nação.

Ao lado do presidente Alberto Fernández, o chefão petista proferiu um de seus mais bizarros discursos, algo difícil de imaginar diante de tanta obra já produzida. Por falta de “falar merda” é que Lula não morre, mas, na boa, dessa vez, o Barba superou a si próprio. Nem uma versão piorada de Dilma Rousseff, ou Jair Bolsonaro, seria capaz.

O ex-tudo (ex-condenado, ex-presidiário, ex-corrupto e ex-lavador de dinheiro) conseguiu, pasmem!!, elogiar a economia argentina (com 94% de inflação anual), relativizar os calotes bilionários que Venezuela e Cuba deram no Brasil, prometer emprestar mais dinheiro para essa turma e, por fim, defender o “direito” às ditaduras cubanas e venezuelanas.

O líder do mensalão falou em “autodeterminação dos povos”, para justificar as tiranias amigas de esquerda, e condenou os embargos econômicos americanos. Fico pensando, cá com meus botões: que diabo de autodeterminação é essa, que produz violência e morte contra o próprio povo? Os autodeterminados, no caso, são os ditadores, é isso? 

Temos de torcer para que “a alma mais honesta defe paíff” não pratique, no governo atual, o que pensa e diz por aí, já que em administrações passadas foi exatamente o que fez e que ajudou a destruir o País. Lula não aprendeu nada nem esqueceu nada, e se a sociedade não vigiar e cobrar, rigorosamente, este governo, daqui a quatro anos teremos mais do mesmo, apenas com idiotices e nomes diferentes.

Da coluna de Ricardo Kertzman para Estado de Minas

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By Marcelo Negreiros

Jornalista militando na profissão desde 1985, trabalhando nas TVs Paraíba e Cabo Branco, afiliadas Rede Globo na Paraíba, durante 15 anos. Diplomado em 2001 pelas Faculdades Integradas de Patos.

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