Francisco Maria Filho foi membro da Academia de Letras de Campina Grande e um dos nomes mais conhecidos pelo seu trabalho como jornalista e escritor.
Por anos, escreveu crônicas nos jornais, com o tradicional título “Confidencial”, nome que também levou para um programa de entrevistas na TV Borborema, no qual imprimia seu estilo próprio, com perguntas diretas e incisivas. Sabatinas dele com referências nacionais entraram para a história: Luiz Carlos Prestes e Frei Damião. Também trabalhou por vários anos no Sistema Paraíba de Comunicação, na década de 90.
Chico Maria escreveu vários livros de crônicas e nunca descuidou de sua profissão de advogado, tendo militado vários anos como defensor público do Estado.
José Nêumane Pinto, destacou: “Com o pseudônimo de Paulo Maia escrevi no JB e aqui repito: Chico foi um gênio da difícil arte de entrevistar. Faz muita falta na minha vida e no Brasil pela lucidez e pela coragem.”
Chico deixa viúva Rosilda Teixeira, além de cinco filhos e 11 netos. A família organiza o sepultamento do corpo do advogado e jornalista para a tarde deste domingo.
Com informações de paraibaonline