Os controladores terrestres tentaram salvar os satélites compactos de tela plana, colocando-os em um tipo de hibernação e voando-os de forma a minimizar o arrasto. Mas a atração atmosférica era muito grande e os satélites não conseguiram despertar e subir para uma órbita mais alta e mais estável, de acordo com a empresa.
A SpaceX ainda tem cerca de 2.000 satélites Starlink orbitando a Terra e fornecendo serviço de internet para cantos remotos do mundo. Eles circundam o globo a mais de 340 milhas (550 quilômetros).
Os satélites atingidos pela tempestade solar estavam em uma posição temporária. A SpaceX os lança deliberadamente nessa órbita incomumente baixa para que qualquer insucesso possa reentrar rapidamente na atmosfera e não represente ameaça a outras espaçonaves.
Não há perigo desses satélites no solo, de acordo com a empresa.
Cada satélite pesa menos de 575 libras (260 kg).
A SpaceX descreveu os satélites perdidos como uma “situação única”. Essas tempestades geomagnéticas são causadas por intensa atividade solar, como explosões, que podem enviar fluxos de plasma da coroa do sol para o espaço e para a Terra.
Desde o lançamento dos primeiros satélites Starlink em 2019, Elon Musk prevê uma constelação de milhares de outros satélites para aumentar o serviço de internet. A SpaceX está tentando ajudar a restaurar o serviço de internet para Tonga por meio dessa rede após a devastadora erupção vulcânica e o tsunami.
A OneWeb, com sede em Londres, tem seus próprios satélites de internet lá. E a Amazon planeja começar a lançar seus satélites ainda este ano.
Os astrônomos estão angustiados com o fato de essas mega constelações arruinarem as observações noturnas da Terra. A União Astronômica Internacional está formando um novo centro para a proteção dos céus escuros.
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