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Ao longo de toda a vida, os ossos estão em constante renovação, em um processo conhecido como remodelagem. Enquanto algumas células ósseas são decompostas e reabsorvidas, outras se formam para substituí-las. Quando a reabsorção é mais rápida que a formação, os ossos tornam-se fracos e extremamente porosos. E assim, fraturas podem ocorrer com pouca ou nenhuma pressão. Algumas práticas cotidianas podem elevar o risco de osteoporose, condição decorrente deste processo.

Confira também: Saiba mais sobre as causas, sintomas e tratamentos da osteoporose

A deficiência de estrogênio parece ser o fator principal, mas a queda de androgênios – os hormônios masculinos – também tem influência associada à ingestão insuficiente de cálcio e vitamina D.

Confira alguns motivos surpreendentes para o aumento do risco de osteoporose:

1. Fazer pouco movimento

“O osso é um tecido vivo”, diz o Dr. Jonathan Lee, ortopedista da cidade de Nova York. “Quanto mais se faz uso dele, mais ele se adapta e se fortalece. Do mesmo modo, quando o osso não é submetido a uma carga, acaba se desgastando.” A solução? Exercícios – até caminhar serve. Levantamento de peso e musculação também contam.

→ Confira aqui o seu guia de exercícios para cada fase da vida.

2. Comer salgadinhos

Um estudo japonês demonstrou que mulheres na pós-menopausa que ingeriam alta quantidade de sódio tinham quatro vezes mais probabilidade de sofrer uma fratura do que as que ingeriam pouca quantidade desse mineral. Isso porque, à medida que os rins excretam o sódio, o cálcio é extraído da corrente sanguínea.

→ Confira aqui 8 riscos surpreendentes para as mulheres na pós-menopausa

3. Não tomar sol

“O corpo precisa de vitamina D para absorver e utilizar o cálcio de maneira eficaz”, informa o Dr. Lee. “A maioria das pessoas não se expõe suficientemente à luz do sol para gerar a vitamina D natural necessária.” Adultos com menos de 50 anos precisam de 400 a 800 UI de vitamina D por dia, e com 50 anos ou mais precisam de 800 a 1.000 UI. Converse com seu médico a respeito de suas necessidades específicas.

→ Deficiência de Vitamina D – estamos vivendo uma epidemia? 

4. Perder muito peso

Alcançar um peso saudável é bom, mas perder muito peso pode prejudicar seus ossos. Um índice de massa corporal (IMC) menor do que 18,5 é considerado fator de risco para osteoporose. De acordo com um estudo da Escola de Saúde Pública T. H. Chan, de Harvard, o aumento de apenas uma unidade no IMC (cerca de 2,5 kg a 3,5 kg) diminui o risco de perda óssea em 12%. O Dr. Lee também alerta: “Pessoas que estão abaixo do peso podem estar desnutridas, o que também contribui para a osteoporose”.

5. Relaxar com vinho

O consumo de álcool em pequenas quantidades pode ser benéfico para os ossos, porém mais de dois drinques por dia “pode dificultar a absorção de cálcio pelo trato gastrointestinal”, alerta o Dr. Lee. O álcool também pode aumentar os níveis de cortisol, o que pode levar a uma menor densidade mineral óssea.

Além disso, particularmente em mulheres, o consumo excessivo de bebida alcoólica pode diminuir os níveis de estrogênio, e isso também pode levar à osteoporose”, adverte o Dr. Lee. “Para piorar, o álcool é diretamente tóxico para os osteoblastos, as células formadoras de ossos.”

→ Conheça e reduza os riscos da dependência do álcool

6. Morar em local poluído

Em um estudo com 9,2 milhões de participantes, pesquisadores descobriram que mesmo um pequeno aumento nos níveis de matéria particulada no ambiente – minúsculas partículas de poluentes no ar – pode levar a um maior número de fraturas ósseas e à osteoporose em idosos.

Se você mora numa região poluída, use em casa um purificador de ar de alta eficiência na separação de partículas (HEPA, sigla em inglês para “high efficiency particulate air”), evite fazer exercícios em áreas externas quando a qualidade do ar estiver ruim e faça uma densitometria óssea para detectar a osteoporose.

Por TINA DONVITO

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